Seu ódio ardente transcendeu a barreira entre a vida e a morte. À noite, ela sussurrava palavras ameaçadoras nos ouvidos dos responsáveis por sua desgraça. Seu semblante angustiado refletia a dor que carregava, uma dor que persistia mesmo após a morte.
Os vivos, inconscientes da presença espectral, sentiam um arrepio na espinha quando passavam pelos locais onde Amelia sofrera. As sombras escondiam segredos e ressentimentos, ecoando a vingança que ela buscava.
No entanto, em sua busca por retaliação, Amelia descobriu que a verdadeira libertação não estava na vingança, mas na aceitação. Confrontando as memórias dolorosas e perdoando aqueles que a haviam prejudicado, ela encontrou uma paz há muito perdida.
À medida que seu espírito se elevava, as sombras que a envolviam se dissipavam. Amelia, finalmente livre das correntes do rancor, encontrou um caminho para a luz, deixando para trás a busca insaciável por vingança.


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