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Traição e vidas passadas: qual a relação

 


Uma pessoa que traiu alguém em outra encarnação pode ter que expiar a dívida contraída, sofrendo na pele uma traição em outra vida, mas isto não é determinante pois ninguém nasce com a missão de realizar o mal.

Todo dano que provocamos a alguém gera consequências para nós, que não funcionam como castigo, mas como forma de reparar o erro, perceber o mal que fizemos e evoluir espiritualmente.

Só que a evolução não dá saltos: quem em existências anteriores teve comportamentos sexuais muito desequilibrados pode reencarnar com uma tendência maior a praticar novas traições.

Se este desequilíbrio é notado em nossa personalidade atual, devemos tratá-lo com a terapia psicológica convencional e a terapia espírita para que possamos evoluir em cada uma das etapas reencarnatórias.

Cada caso é um caso, e o Espiritismo não julga quem trai – embora não defenda, nem aprove a traição.

Afinal, a Doutrina Espírita adota os preceitos morais de Jesus, que não veio para combater o pecado e não o pecador.

A Terra é um mundo de provas e expiações, em que o erro faz parte e é oportunidade de revisão de atos e melhoramento espiritual.

O Espiritismo diz que o sofrimento é fonte de aprendizado e que devemos aprender a perdoar para seguir em frente.

A ideia não é ter uma atitude passiva diante de uma traição e se manter em silêncio em uma situação insustentável.

Ninguém é obrigado a permanecer em um relacionamento com uma pessoa que traiu sua confiança, ainda mais se ali deixou de existir respeito, amor e reciprocidade.

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